Um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (14/2) revela que das 31 regiões administrativas consideradas no estudo, 13 têm renda mensal abaixo do salário mínimo — R$ 1,3 mil. Entre elas, Samambaia e Ceilândia, consideradas as duas maiores RAs do DF.
O levantamento divulgado pelo economista Marcelo Neri mostra que a unidade da federação com menor declaração de patrimônio por habitante é o Maranhão, com R$ 6,3 mil. No outro extremo, a capital federal, com R$ 95 mil, está no topo. No DF, de acordo com o imposto de renda declarado, a renda por habitante do Lago Sul é de R$ 23.241. Esse valor é três vezes maior do que o município mais rico do Brasil, que é Nova Lima, em Minas Gerais — R$ 8.897.
Sobre patrimônio, o Lago Sul tem uma grande concentração de riqueza, com R$ 1,4 milhão por habitante. Na capital federal, é seguido por Jardim Botânico (R$ 588 mil) e Lago Norte (R$ 505 mil). A renda média do Lago Norte por habitante é de R$ 20.637 — sobre declarantes R$ 12.582 — e do Jardim Botânico é de R$ 19.060 — declarantes R$ 12.453, segundo o Mapa da Riqueza.
Como o Lago Sul não é um município, Nova Lima é o município mais rico do país.