Atenção pais de Samambaia, fiquem atentos aos celulares dos seus filhos. 🚨 A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na última segunda-feira (5), um homem de 35 anos que usava as redes sociais para abusar de crianças e adolescentes. Conforme os policiais, ele armazenava cerca de 400 vídeos de pornografia infanto-juvenil. Um caso ocorreu em Samambaia.
O homem foi preso em Rio Tinto, na Paraíba. Nesta quarta-feira (7), ele foi trazido para Brasília. A prisão ocorreu depois de uma investigação de três anos e meio. As vítimas, que tinham entre 10 e 13 anos, são de várias partes do país. Pelo menos 10 moram no Distrito Federal.
Segundo a investigação, o homem criou diversos perfis falsos em redes sociais para abordar as crianças e adolescentes. O abusador convencia meninas e meninos a enviarem fotos e vídeos íntimos que ele compartilhava com outros abusadores.
O homem – que não teve a identidade revelada – deve responder pelos crimes de estupro de vulnerável, compartilhamento e armazenamento de material contendo pornografia infanto-juvenil e por constrangimento ilegal.
De acordo com o delegado Filipe Villela, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que investiga o caso, as meninas eram o principal alvo do homem. A investigação mostra que elas eram chantageadas e expostas quando se recusavam a fazer o que ele pedia.
“No momento que ela fornecia, ele começava a pedir mais. Aí entrava no ciclo. Cada vez pedindo, exigindo”, diz o delegado. As ameaças, conforme o delegado, envolviam “montagens” do rosto da menina com corpo nu de outras meninas. O homem dizia que passaria as imagens para conhecidos da criança ou adolescente.
“Ele colocava a criança numa situação cruel, covarde, de modo que não tinha saída. [Tinham] Vergonha, muitas vezes, de contar para os pais”, explica o delegado.
Segundo a investigação, todos os casos conhecidos de vítimas em Brasília surgiram após as famílias registrarem ocorrências na delegacia. “Recomendo aos pais, sempre supervisionar os filhos e as amizades, seja no mundo real seja no virtual. Isso não se trata de desrespeitar intimidade, privacidade”, disse.
Fonte G1