O Governo do Distrito Federal (GDF) deu um importante passo para ter a primeira unidade da Santa Casa de Misericórdia em Samambaia. O governo negocia uma forma para ceder uma área à entidade.
O avanço nas negociações ocorreu na tarde desta quinta-feira (3) durante reunião do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão com o coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, o deputado federal Antônio Brito; o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Mirócles Véras; o ex-governador, empresário e presidente do PSD-DF, Paulo Octávio; e o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo.
No encontro, o chefe do Executivo mostrou-se disposto a tirar o DF da condição de única unidade da federação sem uma sede da Santa Casa. “É importante para o DF ter uma sede da Santa Casa como braço de apoio ao Sistema Único de Saúde. Eles fazem um belíssimo trabalho de filantropia e atendimento aos mais necessitados e vamos dar todas as condições para que a construção avance o mais rápido possível”, disse Ibaneis Rocha.
Presentes no Brasil desde o século XVI, as Santas Casas são responsáveis por sustentar enfermos e inválidos e dão assistência a recém-nascidos abandonados na instituição.
Segundo a CMB, dos 7,3 mil hospitais do país, 1,8 mil são Santas Casas e hospitais filantrópicos, responsáveis por mais da metade da demanda de média e alta complexidade do SUS. Ainda de acordo com a confederação, em 830 municípios brasileiros, as Santas Casas e hospitais filantrópicos são o único equipamento de saúde para atendimento.
“Avançamos muito não só sobre o terreno, mas também a posição do governador de que a Santa Casa de Brasília já é uma realidade. A partir de agora, o GDF fará as tratativas com a CMB. Não haverá recursos públicos. Teremos um ambulatório, depois hospital e depois a articulação com o GDF na área de saúde”, detalhou o deputado Antônio Brito.
Já o presidente da CMB, Mirócles Veras, pontuou que a unidade será uma grande aliada para complementar nas áreas onde a rede tem mais demandas e necessita de reforço.
Fonte Jornal de Brasília