A estelionatária presa pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que fingia ser agente da Polícia Federal (PF) costumava oferecer um suposto cargo comissionado de R$ 13 mil como motorista de um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A promessa era falsa, assim como a pistola que a policial fake costumava carregar e usar para intimidar as vítimas.
Com a garantia de ganhar o emprego, o morador do Riacho Fundo passou 10 dias trabalhando como chofer da criminosa com o pretexto de que ela estaria “avaliando as habilidades dele” como motorista. “Ela era muito convincente e a todo instante falava ao telefone dando a entender que poderia ser uma delegada ou alguma autoridade”, disse.
A vítima explicou que passou 10 dias rodando por várias regiões administrativas levando a estelionatária para diversos compromissos. “Em vários momentos, ela dizia que estava investigando crimes importantes ou monitorando pessoas suspeitas. Quando eu questionei sobre o meu emprego, ela me xingou de tudo quanto foi nome e disse que eu não tinha perfil para a vaga”, disse a vítima.