Suspeito de participação na morte do policial penal de Goiás e empresário José Françualdo Leite Nobrega, aos 36 anos, Deivid Amorim Rosa de Oliveira (foto em destaque) teria sido responsável por queimar o carro do servidor, na intenção de acobertar o crime. O veículo acabou explodindo, devido à grande quantidade de gasolina usada pelo acusado. As chamas provocaram queimaduras no homem, que ajudaram ajudaram a Polícia Civil de Goiás (PCGO) a avançar na investigação do caso, ainda em andamento.
Inicialmente, o caso foi registrado como desaparecimento. O servidor saiu de casa em 27 de novembro de 2023 e nunca mais foi visto. Morador de Águas Lindas de Goiás (GO), Françualdo, também conhecido como Aldo, trabalhava no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO), no Entorno do Distrito Federal, e tinha uma empresa. No entanto, no decorrer das investigações a delegacia de Águas Lindas apontou para a suspeita de homicídio.
Segundo o delegado titular do Grupo de Investigação de Homicídios de Águas Lindas de Goiás, Vinícius Máximo, os investigadores descobriram que Deivid teria sido responsável pela destruição do veículo da vítima. O suspeito foi localizado em Santa Maria, região administrativa do DF, e intimado a prestar depoimento. Ao pisar na delegacia, as queimaduras espalhadas pelo corpo chamaram a atenção dos investigadores.
“Ele estava queimado, então não conseguiu nem mentir. Ele falou que quando foi atear fogo no carro, ele jogou muita gasolina. E com a explosão, se queimou. Então esse fato favoreceu a gente, porque ele não conseguiu mentir. Conseguimos uma prova material”, contou o delegado. No entanto, segundo Máximo, o suspeito afirmou que incinerou o veículo a pedido do próprio Françualdo, em troca do pagamento de R$ 5 mil.