Dono do primeiro lugar no ranking nacional de paratletas de corrida, Ricardo Serpa, 30 anos, abriu uma vaquinha para conseguir comprar uma nova cadeira de rodas. A intenção é melhorar a performance do jovem no atletismo paralímpico. Trata-se de uma cadeira de carbono, que deve aumentar de forma significativa a velocidade do atleta, se comparado com o usuário da cadeira de alumínio, mais pesada do que o equipamento desejado.
Dono do primeiro lugar no ranking nacional de paratletas de corrida, Ricardo Serpa, 30 anos, abriu uma vaquinha para conseguir comprar uma nova cadeira de rodas. A intenção é melhorar a performance do jovem no atletismo paralímpico. Trata-se de uma cadeira de carbono, que deve aumentar de forma significativa a velocidade do atleta, se comparado com o usuário da cadeira de alumínio, mais pesada do que o equipamento desejado.
Morador de Ceilândia, Serpa tem paralisia integral dos membros inferiores e está entre os 15 melhores paratletas do mundo na modalidade em que compete. Além de ser o primeiro no ranking nacional, Ricardo é considerado o segundo melhor na América Latina. Ele é dono dos melhores resultados nacionais nas corridas de 100, 200, 400, 800 e 1,5 mil metros rasos, e coleciona conquistas em torneios regionais, nacionais e internacionais.
Ricardo explica que, mesmo com um equipamento inferior, consegue estar entre os melhores. Mas diz que, se tivesse a cadeira de carbono, estaria entre os primeiros do mundo. “A cadeira de carbono é o ideal. Ela ajuda em tudo. A cadeira que eu treino hoje, a velocidade é de, no máximo, 27 km/h. Quando eu treino na outra, chego a 31 km/h. Então, a cadeira de carbono é essencial para qualquer atleta”.