O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh) inicia uma nova forma de encontro, socialização e saúde com que vivencia o HUB: o Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico.
Sem utilizar adubos químicos, venenos herbicidas, sementes transgênicas, antibióticos ou hormônios o horto realiza o cultivo comunitário e agroecológico. A ideia é que funcionários, pacientes, usuários e/ou prestadores de serviço do HUB possam se inserir em atividades a céu aberto, promovendo atenção à saúde, produção de plantas medicinais e desenvolvimento ambiental sustentável.
De acordo com a sazonalidade podem ser colhidos em alface, rúcula, folha de mostarda, berinjela, espinafre, ervas como absinto, alecrim, boldo, confrei, capuchinha, carqueja, erva cidreira, erva de santa luzia, hortelã, joão gomes, milefólio, manjericão, menta sabugueiro e vinagreira.
A superintendente do HUB, Elza Noronha, destaca que o horto contribui para práticas cada vez mais humanizadas, melhorando as relações de trabalho e de cuidado.
“É um projeto que dialoga com as práticas integrativas e a ideia é que as pessoas venham, mexam na terra, cultivem e possam levar para casa, porque isso é uma atitude que também nutre as pessoas de coisas positivas, deixando-as melhores para que possam cuidar das outras pessoas”, acrescenta a superintendente.
Camila Barbiere, analista administrativa do HUB, comenta que amou a ideia da horta e ficou ainda mais feliz ao saber que são alimentos orgânicos e com tecnologia para melhoria da produção.
“Nos dias de cultivo podemos colher e levar alimentos como alfaces, alecrim, rúcula, salsa, cebolinha, tomate e flores comestíveis. Nos dias de plantio, tiramos um tempinho de nossa rotina para trabalhar na horta de forma voluntária. Esse tempo em contato com a natureza e com a terra aumenta nossa disposição para o dia de trabalho e contribui para a melhoria da qualidade de vida”, afirma.
A implantação da horta do HUB faz parte da Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), que são equipamentos de saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), e contou com o apoio da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).