Uma das maiores cidades do Distrito Federal, Samambaia vai completar 34 anos este ano e o que os moradores da região mais sentem falta é de um gestor que conheça a cidade e consiga ser assertivo na resolução dos milhares de problemas que triplicam a cada dia. A administração regional da cidade foi trocada recentemente pelo atual governo e tem causado grande descontentamento por parte da população.
Isso porque o antigo gestor, Claudeci Martins, conhecia de perto os gargalos e deixou vários projetos prontos em andamentos e outros para serem implementados pelos novos administradores. Porém, a realidade parece ser outra. Moradores reclamam de área abandonada, calçadas destruídas, mato alto, lixo acumulado, obra inacabada, abandono de praças; prejuízo com enxurradas; falta de poda de árvores e o principal descarte irregular de lixo e entulho em rua.
Sem contar as constantes queixas de insegurança e violência na cidade. Além, é claro, da situação pífia da saúde que não funciona nas UBS e no Hospital regional de Samambaia (HRSAM). Segundo moradora que prefere não se identificar, a situação da administração parece estar na mãos de quem não tem conhecimento sobre as problemáticas de Samambaia. “Quando o ex-administrador estava na RA, sempre ajudou nossas comunidades, em especiais as mais carentes. Era uma pessoa que conhecia nossas necessidades e agora é um retrato do descaso e da desolação”, completa.
Os moradores também reclamam da falta de iniciativa da administração regional para solucionar problemas básicos. Segundo os populares, a gestão só sabe tapar buracos nas vias. “Precisamos de muito mais”, disse outra moradora.
Na volta do período de chuvas a questão das águas pluviais se torna crucial. Transbordamento de água em vários conjuntos e quadras, preocupa e incomoda os moradores. Bocas de lobo mal construídas ou entupidas, desníveis de ruas, destruição de calçadas é o caos que vem se repetindo.
As várias tentativas que este portal, Em Samambaia, fez para trabalhar junto da administração foram sem sucesso. Nossa cidade precisa dialogar com o atual gestor apontando diversas necessidades. Mais do que isso, precisa de alguém que represente efetivamente a comunidade, e não apenas esteja por indicação política. Quem perde com isso somos todos nós.