Familiares do policial penal de Goiás José Françualdo Leite Nobrega (foto em destaque), encontrado morto nesse sábado (6/1) na área rural de Cocalzinho (GO), disseram que os assassinos conheciam a vítima há mais de 10 anos. Três pessoas foram presas por tramar e executar o homem.
O servidor estava desaparecido havia mais de um mês. Ele foi assassinado com quatro tiros: um nas costas e três no peito. O corpo estava já em avançado estado de decomposição.
“Eles estavam dentro da casa dele, já trabalhavam com ele há mais de 10 anos”, disse ao Metrópoles um parente da vítima, que preferiu não ser identificado. “Fazer isso por dinheiro foi uma covardia tremenda“, declarou.
Entre os detidos estão dois funcionários que trabalhavam para o policial penal em uma loja de aluguel de material de construção. Um deles foi identificado como Manelito Lima Júnior, que era responsável pela parte financeira do estabelecimento gerenciado por Françualdo.
Um outro suspeito de ter participação na execução do servidor da segurança pública foi identificado como Daniel Amorim Rosa de Oliveira. A terceira detida é Marinalda Mendes Vieira. O papel de cada um no crime bárbaro ainda não foi detalhado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).
O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Goiás, Maxsuell Miranda das Neves, lamentou a notícia. “A categoria está de luto pela morte do nosso irmão. Françualdo era um excelente profissional e muito querido pela tropa. O que fizeram foi uma covardia muito grande, porque ele deu emprego para algumas pessoas e acabou covardemente assassinado por elas”.