Leila Valeria Muniz Jamsen da Conceição, de 40 anos, foi acusada de matar seu marido com um golpe de faca na virilha, na QR 413 de Samambaia Norte. O Tribunal do Júri de Samambaia decidiu que ela será julgada pelo júri popular. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) alega que Leila tentou obstruir as investigações ao limpar a cena do crime e apagar vestígios de sangue.
O incidente ocorreu em novembro de 2022. Segundo as investigações, durante uma festa em Águas Lindas de Goiás, um homem exigiu que Francisco Diassis Rodrigues da Silva pagasse uma dívida de R$ 400. Leila questionou por que seu marido estava devendo e ele confessou que pegou dinheiro emprestado para ir a um prostíbulo.
O casal, que estava junto há 5 anos, voltou discutindo no carro com amigos em Samambaia. Segundo Leila, assim que eles saíram do carro, Francisco pegou uma “trouxa” das mãos dela, onde havia uma faca. Leila alegou que nesse momento Francisco se apunhalou. No tribunal, ela explicou que deu banho em Francisco para tentar estancar o sangramento, mas os paramédicos não chegaram a tempo.
Os promotores afirmam que Francisco sangrou até a morte e que Leila lavou a cena do crime para enganar os peritos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e induzir o juiz a erro. O Ministério Público alega que a morte ocorreu porque Leila descobriu que Francisco frequentava casas de prostituição.
O juiz Francisco Castagna Lunardi decidiu que há indícios de que a acusada tentou alterar artificialmente o local do crime, ao limpar a residência onde a vítima teria sido morta, com o objetivo de induzir a erro. Portanto, ele determinou que Leila seja julgada pelo júri popular, mas a data do julgamento ainda não foi definida. A ré está em liberdade após pagar uma fiança de R$ 2 mil. O caso foi investigado pela 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia Norte.
