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Mico-leão-dourado chega ao Zoo de Brasília para fazer par com fêmea; espécie é ameaçada de extinção

Um Mico-Leão-Dourado chegou, nesta quinta-feira (7), ao Zoológico de BrasíliaO animal, resgatado do tráfico em 2020, estava no Zoológico de São Paulo e é chamado de “Da Vinte”.

A transferência para Brasília ocorreu após orientação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O Zoo da capital federal faz parte de um programa de preservação da espécie, que é ameaçada de extinção.

“Da Vinte” vai ficar em quarentena – enquanto passa pela fase de adaptação ao novo ambiente – antes de ser apresentado ao público. Além da conservação da espécie, outro objetivo da transferência é a reprodução.

O macho vai ser o novo par da Koara, única mico-leão-dourada fêmea do Zoo. Atualmente, a espécie está em perigo de extinção.

No último censo realizado pela Associação Mico-Leão Dourado, em 2023, a população nacional no habitat natural foi estimada em 4, 8 mil. Em 1970, a espécie quase foi extinta, contava com 200 animais.

A transferência de “Da Vinte” foi estipulada pelo Programa de Conservação do Mico-leão-dourado, seguindo as diretrizes e orientações do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-coleira na Fundação Zoológico de Brasília.

O transporte, realizado pelo realizado pela programa Avião Solidário da LATAM em voo direto de São Paulo/Congonhas para Brasília, durou 1h50.

Período de adaptação no Zoo de Brasília

À esquerda, Da Vinte, novo mico-leão-dourado macho que chegou para o Zoológico de Brasília. À direita, Koara, única mico-leão-dourada da instituição. — Foto: DivulgaçãoO diretor-presidente do Zoo de Brasília, Wallison Couto, explica que a quarentena para o mico-leão-dourado é necessária para garantir a segurança de todos os animais do Zoológico. O animal passa por avaliações médicas e físicas antes de ser levado para o recinto definitivo.

“Dessa forma, conseguimos prevenir a transmissão de possíveis enfermidades aos animais que já habitam o zoológico, preservando o bem-estar de todo o nosso acervo. Esse cuidado é um passo importante em nossa rotina de manejo responsável” , diz Couto.

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