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Trabalhador morre prensado em elevador de prédio residencial em Ceilândia

Um funcionário de uma empresa terceirizada, morreu em um acidente com um elevador de serviço. A tragédia ocorreu em um condomínio residencial, na manhã desta terça-feira (19/8), na QNN 27, em Ceilândia.

A vítima foi identificada como Benedito Fernando de Araújo Souza, de 46 anos.

A equipe, composta por três funcionários, teria ido consertar um dos três elevadores da torre D do Residencial Allegro, que está sem funcionar há cerca de 1 mês e meio.

Dois deles foram realizar a manutenção na casa de máquinas do prédio, localizada na parte superior no bloco. Enquanto isso, o terceiro funcionário – a vítima – executaria outro serviço em um dos andares do prédio.

Os colegas de serviço da vítima estranharam a demora no retorno, até que uma moradora escutou pedidos de socorro vindo do fosso de elevador de serviço. Quando conseguiram acessar o local, o trabalhador já estava sem vida.

“Eu tinha acabado de chegar com meu filho e estávamos esperando um dos outros elevadores. Então, começamos escutar uma pessoa gritando umas cinco vezes: ‘Me ajuda, socorro’. Fiquei desesperada e liguei para portaria central vir ajudar, mas, quando eles chegaram, [o funcionário] já tinha parado de gritar. Foi tudo muito rápido”, relatou a moradora.

Ela ainda disse que o funcionário esteve presente na noite dessa segunda-feira (18/8) no local. O próprio teria explicado a ela que estava ali para arrumar e que estava apenas esperando as peças para a realização do serviço.

“Ele me disse que eu não precisaria me preocupar, que o elevador era seguro e não cairia, porque tinha todo um aparato. Hoje, eu encontrei e até cumprimentei ele. Depois, acabei descobrindo a tragédia”, acrescentou.

Informações preliminares indicam que o rapaz foi atingido pelo contrapeso do elevador, após alguém supostamente tê-lo acionado.

Moradores relataram ao Metrópoles que a queixa sobre o funcionamento dos aparelhos no prédio é antiga.

“Os elevadores com problemas são algo constante aqui no condomínio. Eu mesma já tive uma experiência de a minha filha ficar presa. Normalmente eu nem deixo ela sozinha. O condomínio precisar ter uma atenção e um cuidado maior “, relatou uma moradora, que preferiu não se identificar.

“Forma estranha”

Outra residente do Allegro disse que, nessa segunda-feira (18/8), o elevador da torre F ficou funcionando de “forma estranha” a noite inteira. “Era um sobe e desce a noite toda, com a porta abrindo e fechando sem ninguém acionar nada. Até falei para o meu marido: ‘Na hora de levantar, não pegar nenhum elevador’”, explicou.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) esteve no local para fazer perícia e determinar o que causou a morte do trabalhador.

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