O Zoológico de Brasília recebeu, nessa terça-feira (25/4), um casal adulto de lêmures-de-cauda-canelada. A espécie, que inspirou personagens da animação Madagascar, é considerada ameaçada de extinção e depende de esforços em cativeiro para não desaparecer da natureza.
A fim de proteger a quantidade de indivíduos da espécie — Lemur catta — em cativeiro, para futura reintrodução na natureza, há uma colaboração entre zoológicos do mundo inteiro voltada ao acolhimento desses animais.
O casal de lêmures, apelidados Pandora e Julien — em referência a um dos personagens do filme Madagascar —, vieram do Zoológico de Itatiba, no interior de São Paulo.
O transporte ocorreu em voo comercial e, assim que o casal de lêmures aterrissou no Aeroporto Internacional de Brasília, foi recepcionado pela equipe técnica do zoo de Brasília.
Quarentena
Julien e Pandora são animais adultos e, no zoo de Itatiba, tiveram seis filhotes, gerados e nascidos em cativeiro.
Pandora teve de ser castrada durante uma gestação de risco, mas a expectativa é de que o zoo de Brasília receba outra fêmea, capaz de ter outros lêmures com Julien. Nos próximos dias, os dois animais ficarão em quarentena, para realização de exames necessários e verificar se ocorreram alterações significativas de saúde.
“Estamos montando um recinto com algumas características de floresta tropical, pensando no bem-estar desses animais; então, o local vai ter bastante vegetação e, para aumentar a umidade, colocamos um sistema de chuva artificial, podendo ser usado de acordo com a necessidade”, detalhou Filipe Reis, diretor de mamíferos do Zoológico de Brasília.
Pandora teve de ser castrada durante uma gestação de risco, mas a expectativa é de que o zoo de Brasília receba outra fêmea, capaz de ter outros lêmures com Julien. Nos próximos dias, os dois animais ficarão em quarentena, para realização de exames necessários e verificar se ocorreram alterações significativas de saúde.
“Estamos montando um recinto com algumas características de floresta tropical, pensando no bem-estar desses animais; então, o local vai ter bastante vegetação e, para aumentar a umidade, colocamos um sistema de chuva artificial, podendo ser usado de acordo com a necessidade”, detalhou Filipe Reis, diretor de mamíferos do Zoológico de Brasília.