A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), com apoio a Easjur, vai oferecer 20 vagas de estágio para universitários de Tecnologia da Informação, preferencialmente autodeclarados pretos, pardos e indígenas. O órgão está em contato com responsáveis por instituições de ensino superior que estejam interessados na parceria para o Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia.
Segundo a DPDF, o intuito é firmar parceria para o desenvolvimento de tecnologias institucionais em busca da otimização do atendimento das pessoas vulneráveis.
O programa terá início no dia 19 de maio. Será oferecido aos estudantes aulas teóricas e práticas para auxiliar no desenvolvimento das tecnologias. Ao final, serão entregues certificados, além da contratação de estagiários para atuarem na equipe de Tecnologia da DPDF.
O Defensor Público-Geral, Celestino Chupel, reforça que o Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia estabelecerá uma cooperação acadêmica. “Será um excelente espaço para a exploração de ideias e o compartilhamento de competências em prol da evolução do aluno participante e de novas perspectivas tecnológicas para o sistema de Justiça e principalmente para a DPDF”, destacou.
Para o subdefensor Público-Geral, Fabrício Rodrigues, a participação de universitários pretos, pardos e indígenas minimiza os efeitos das desigualdades raciais, democratizando o acesso dos estudantes em projetos de estágio e proporcionando condições de equidade e diversidade.
“A ideia é construir um time diverso e inclusivo, condição indispensável para ampliar nossa visão e contribuir cada vez mais para a criação de soluções educacionais que potencializem o desenvolvimento dos universitários impactados pelo projeto”, defendeu Rodrigues.