23.5 C
Brasília
quinta-feira, 21/11/2024
- Patrocinado -bar do GG
InícioDestaquesGolpe do aluguel: grupo que cometeu mais de 100 crimes no DF...

Golpe do aluguel: grupo que cometeu mais de 100 crimes no DF é alvo de operação em Samambaia

Um grupo suspeito de cometer ao menos 110 crimes no Distrito Federal é alvo de operação da Polícia Civil nesta terça-feira (4/7), em Samambaia e diversas regiões. Os suspeitos aplicavam o chamado “golpe do aluguel”, que renderam ao menos R$ 160 mil de lucro ao bando.

Os alvos da operação deflagrada nesta terça são oito homens, entre 19 e 35 anos, moradores das cidades de Samambaia, Paranoá e Ceilândia. Os investigados são pessoas que emprestaram as contas para o recebimento dos pagamentos das cauções das vítimas, pessoas que receberam as transferências dos valores recebidos, que cooptaram interessados em emprestar as contas bancárias para o golpe e que utilizaram documentos de terceiros para a abertura de contas.

Segundo a Polícia Civil, todos são investigados pelos crimes de associação criminosa e estelionato. Por cada golpe, eles estão sujeitos a uma pena de um a cinco anos de prisão. O crime de associação criminosa prevê a pena de um a três anos de prisão.

A operação foi deflagrada pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), que cumpre oito mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão contra a associação criminosa especializada no golpe. As investigações mostram que o bando atua, pelo menos, desde dezembro de 2011.

Sobre o golpe

O golpe era realizado sempre com o mesmo modus operandi. Os suspeitos estudavam anúncios de aluguéis verdadeiros, descobriam onde o proprietário deixava as chaves para visita e como a visita deveria ser realizada. Em seguida, colocavam o anúncio, colocando os números de contato deles.

Quando as vítimas ligavam para o número, os golpistas se passavam pelos proprietários, explicavam como os interessados podiam pegar a chave para a visita e, quando havia interesse pelo imóvel, produziam documentos falsos. O suposto contrato de aluguel era assinado e exigido um valor de pagamento pela caução.

A polícia ainda descobriu que o grupo ou cooptava terceiros interessados em emprestar as contas para o golpe ou abria contas bancárias em nome de outras pessoas, sem o conhecimento delas. O pagamento era realizado nas contas indicadas e, em seguida, transferido para as contas de integrantes do grupo criminoso.

Fonte Metrópoles

NOTÍCIAS RELACIONADAS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!

Últimas Notícias