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Abertas inscrições para projeto em Samambaia que acolhe vítimas de violência doméstica

O projeto Primaverando Margaridas abre novas vagas para acolher mulheres vítimas de violência doméstica no Distrito Federal. As oficinas ocorrem em Samambaia e promovem o empoderamento com atividades artísticas que estimulam o empreendedorismo, com cursos de canto coral, técnicas de crochê e amigurumi, técnica japonesa de artesanato.

As atividades são gratuitas, com vagas limitadas, e estão com inscrições abertas até 30 de julho. Cerca de 200 pessoas foram beneficiadas pela primeira etapa do Primaverando Margaridas. O encerramento da turma do primeiro semestre será comemorado sábado (1°/7) e domingo ( 2/7), em Samambaia, com uma cantata festiva e exposição de peças de crochê elaboradas pelas alunas durante as aulas.

Os cursos e os bate-papos que integram o projeto ensinam sobre o empreendedorismo com aulas gratuitas para capacitar as participantes. A maioria das atividades ocorre em Samambaia, no Galpão do Riso, mas também há programação em escolas para conscientizar sobre a violência contra as mulheres.

“É um espaço onde as mulheres podem dialogar, trocar experiências, e isso é muito bonito. A partir dessa troca, existe a possibilidade de cura, e a gente consegue criar um espaço de sororidade e acolhimento feito por mulheres”, explica Paula Sallas, idealizadora do projeto. “Dentro das escolas, a gente consegue alcançar um público masculino que, por muitas vezes, não sabe identificar essas situações.”

Carolina Beatriz Araújo Ovando, 42 anos, participa do projeto desde o primeiro semestre e o classifica como um divisor de águas. “Eu estava saindo de um relacionamento complicado e vi a divulgação do projeto. Pensei que pudesse me ajudar. Eu fui, me senti muito bem-acolhida por todas, e isso tem me ajudado bastante em termos de autoestima e para superar alguns problemas psicológicos”, compartilhou a analista de tecnologia da informação.

Ela participa do curso de crochê e pretende continuar no segundo semestre. “Vou às oficinas de crochê e estive também na conversa sobre os direitos das mulheres. Foi muito interessante, porque fiquei sabendo de coisas que eu não sabia. Não sei o que seria da minha vida, depois do relacionamento, se não fosse o projeto”, finalizou.

Fonte Agência Brasília

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