O alerta vermelho emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) causado pela onda de calor em vigor no país se estende até sexta-feira (17/11). Até lá, 14 estados, o Distrito Federal e 2.707 municípios sofrerão com as altas temperaturas.
Na terça-feira (14/11), o DF bateu, pelo segundo dia seguido, o recorde anual de temperatura. A estação de Águas Emendadas registrou 37,3 ºC, por volta das 16h. O Rio de Janeiro também bateu recorde, com sensação térmica de 58,5°C na Estação de Guaratiba.
Para serem consideradas ondas de calor, as temperaturas devem estar, por um período maior que cinco dias, 5ºC acima da média esperada para o mês. Segundo o Inmet, neste ano o Brasil teve oito ondas de calor.
Veja quais Unidades da Federação estão em alerta vermelho: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí e Rondônia.
O que tem causado a onda de calor?
Alguns dos fatores que influenciam o aumento das temperaturas é o fenômeno climático El Niño e a emissão de gases de efeito estufa. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou, na última quarta-feira (8/11), que o El Niño deve durar até, pelo menos, abril de 2024 e contribuir para um novo aumento de temperaturas em várias partes do mundo. O próximo ano pode ser ainda mais quente do 2023 e algumas regiões serão impactadas por eventos extremos, como ondas de calor, chuvas fortes e incêndios florestais.